Contrarreforma na política de saúde brasileira e impactos no Serviço Social
DOI:
https://doi.org/10.33167/2184-0644.CPP2017.VIIIN1/pp.17-37Palavras-chave:
Contrarreforma do Estado, Política de Saúde, Serviço Social, NeoliberalismoResumo
Desde meados da década de 1990, o Estado brasileiro vem passando por um processo de contrarreforma neoliberal, imprimindo a lógica do novo gerencialismo estatal nas instituições e políticas sociais. A racionalidade da contrarreforma na política de saúde torna-se hegemônica no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), impactando as práticas sociais em saúde, de entre elas a do Serviço Social. O presente artigo pretende discutir as principais tendências do Serviço Social brasileiro no contexto da contrarreforma da saúde e, particularmente, seus
impactos junto a assistentes sociais que atuam em Organizações Sociais e Hospitais Universitários. Como metodologia, realizámos a revisão bibliográfica sobre a temática, levantamento de dados secundários e entrevistas estruturadas junto a 50 assistentes sociais que atuam na saúde pública no estado de Pernambuco, Brasil. As nossas conclusões evidenciam um intenso processo de precarização do trabalho e das práticas sociais tanto nos Hospitais Universitários
quanto nas Organizações Sociais.
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