Contrarreforma na política de saúde brasileira e impactos no Serviço Social

Autores

  • Raquel Cavalcante Soares Universidade Federal de Pernambuco
  • Ana Cristina de Souza Vieira Universidade Federal de Pernambuco
  • Edgar Gonçalves dos Santos Universidade Federal de Pernambuco
  • Ruthelcy de Andrade Universidade Federal de Pernambuco
  • Renato Urbano da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Irla Cláudia Barbosa da Silva Assistente Social do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira

DOI:

https://doi.org/10.33167/2184-0644.CPP2017.VIIIN1/pp.17-37

Palavras-chave:

Contrarreforma do Estado, Política de Saúde, Serviço Social, Neoliberalismo

Resumo

Desde meados da década de 1990, o Estado brasileiro vem passando por um processo de contrarreforma neoliberal, imprimindo a lógica do novo gerencialismo estatal nas instituições e políticas sociais. A racionalidade da contrarreforma na política de saúde torna-se hegemônica no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS), impactando as práticas sociais em saúde, de entre elas a do Serviço Social. O presente artigo pretende discutir as principais tendências do Serviço Social brasileiro no contexto da contrarreforma da saúde e, particularmente, seus
impactos junto a assistentes sociais que atuam em Organizações Sociais e Hospitais Universitários. Como metodologia, realizámos a revisão bibliográfica sobre a temática, levantamento de dados secundários e entrevistas estruturadas junto a 50 assistentes sociais que atuam na saúde pública no estado de Pernambuco, Brasil. As nossas conclusões evidenciam um intenso processo de precarização do trabalho e das práticas sociais tanto nos Hospitais Universitários
quanto nas Organizações Sociais.

Downloads

Publicado

2022-08-05

Como Citar

Soares, R. C., Vieira, A. C. de S., Santos, E. G. dos, Andrade, R. de, Silva, R. U. da, & Silva, I. C. B. da. (2022). Contrarreforma na política de saúde brasileira e impactos no Serviço Social. Public Sciences & Policies, 3(1), 17–37. https://doi.org/10.33167/2184-0644.CPP2017.VIIIN1/pp.17-37