Transição para o Segundo Filho:
da Saúde às Políticas Públicas
DOI:
https://doi.org/10.33167/2184-0644.CPP2020.VVIN1/pp.123-137Palavras-chave:
Parentalidade, Segundo Filho, Enfermagem, Política PúblicaResumo
Em Portugal tem-se verificado um declínio da fecundidade e natalidade, sendo que a sua recuperação está atualmente relacionada com a transição para o segundo filho, que requer uma intervenção concertada dos seus intervenientes. Contudo, a evidência que retrata este fenómeno encontra-se dispersa na literatura. O presente artigo surge com o objetivo de enunciar como é que na produção científica nacional e internacional, se apresenta a experiência de transição inerente ao nascimento de um segundo filho, bem como os desafios que se colocam à investigação, à prática clínica e às políticas públicas. Verificou-se que o nascimento de um segundo filho emerge como uma transição na parentalidade com implicações na saúde e qualidade de vida, sendo escassas as investigações que a caracterizam. É recomendado o seu estudo, assim como a operacionalização de um cuidado humano profissional diferenciado. As políticas públicas podem ter um papel relevante na criação de um ambiente favorável à decisão dos casais em terem mais filhos.
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