Pesquisa como forma de resistência dos assistentes sociais e resposta às políticas neoliberais

Autores

  • Aline de Carvalho Martins Tecnologista em Saúde Pública no Instituto Fernandes Figueira Fiocruz (IFF/Fiocruz).
  • Camila Rebouças Fernandes Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro – NEPP-DH/UFRJ
  • Géssica Martins Mororó Instituto Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira /Fiocruz.

DOI:

https://doi.org/10.33167/2184-0644.CPP2017.VIIIN1/pp.147-160

Palavras-chave:

Formação de recursos humanos em saúde, Pesquisa sobre serviços de saúde, Política informada por evidências, Condições de trabalho

Resumo

As políticas neoliberais de austeridade impactam os serviços públicos. Neste contexto, a atividade de pesquisa no exercício profissional é apresentada como uma atividade dispensável e dispendiosa de recursos. Este texto resgata 
uma experiência realizada pelo Serviço Social em uma unidade de saúde pública, federal, de referência para a saúde materno-infantil, em uma capital federal no Brasil. Buscou-se pensar uma estratégia de formação profissional que incorporasse a pesquisa como parte integrante do fazer profissional. A vivência da pesquisa desde os momentos iniciais da formação profissional (estágio e residência) contribui para a incorporação da intervenção pautada na investigação
das reais necessidades dos usuários e possibilita uma atuação profissional que ultrapassa a forma mais imediata como as questões se apresentam, contribuindo para uma atuação crítica.

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Publicado

2022-08-05

Como Citar

Martins, A. de C., Fernandes, C. R., & Mororó, G. M. (2022). Pesquisa como forma de resistência dos assistentes sociais e resposta às políticas neoliberais. Public Sciences & Policies, 3(1), 147–160. https://doi.org/10.33167/2184-0644.CPP2017.VIIIN1/pp.147-160