A saúde mental dos assistentes sociais em Portugal

Autores

  • Sónia Mafalda Ferreira Ribeiro Universidade Lusófona do Porto. Diretora das Resposta Sociais na Santa Casa da Misericórdia de Vagos. Centro de Investigação Catolica Research Centre for Psychological, Family and Social Wellbeing (CRC-W)
  • Maria Inês Amaro ISCTE-IUL. Investigadora integrada do Centro de Investigação e Estudos em Sociologia (CIES-IUL).

DOI:

https://doi.org/10.33167/2184-0644.CPP2017.VIIIN1/pp.127-146

Palavras-chave:

Assistentes sociais, Saúde mental, Perturbação emocional, Condições de trabalho dos assistentes sociais

Resumo

O presente estudo analisa a saúde mental dos assistentes sociais portugueses, bem como a sua relação com algumas variáveis demográficas e socioprofissionais. Recorreu-se ao método quantitativo, utilizando-se um questionário para a caracterização demográfica e socioprofissional dos assistentes sociais e à aplicação do General Health Questionnaire-28 (GHQ-28) para avaliar a sintomatologia psicopatológica. A partir dos resultados obtidos conclui-se que, segundo o GHQ-28, cerca de 18% dos assistentes sociais portugueses se encontram emocionalmente perturbados. As sintomatologias que apresentam em níveis mais elevados são a disfunção social, a ansiedade e a insónia. Os
assistentes sociais que desejam mudar de local de trabalho, que desejam mudar de profissão, que apresentam insatisfação salarial, insatisfação com os objetivos institucionais, que estão sujeitos a uma elevada burocracia e a uma elevada pressão temporal apresentam níveis mais elevados em todas as sintomatologias e na escala total.

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Publicado

2022-08-05

Como Citar

Ribeiro, S. M. F., & Amaro, M. I. (2022). A saúde mental dos assistentes sociais em Portugal. Public Sciences & Policies, 3(1), 127–146. https://doi.org/10.33167/2184-0644.CPP2017.VIIIN1/pp.127-146